23 de setembro de 2011

"mas a porta do quintal estava aberta..."


Eu não me lembro de não saber as palavras para dizer a mim própria, eu sabia.

Às vezes acho que nasci adulta. Ou melhor, que não fui verdadeiramente criança.

Falta-me a inconsciência. Nunca fui totalmente inconsciente, não consigo. Sempre racionalizei tudo, sempre medi todas as consequências...

Às vezes acho que estou presa dentro de mim.



Ah, poder ser tu, sendo eu!
Ter a tua alegre inconsciência,
E a consciência disso!

«Ela canta, pobre ceifeira», F. Pessoa

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