23 de outubro de 2011

desenvolvimento pessoal I


O gato. Como um peluche, pequeno, deitado no meio da estrada de olhos vidrados. Frio. Ia-lhe pegar, mas não fiz nada, como é que é possível, deixei-o ali morto no meio da estrada, para ser atropelado outra vez. 
Ou para ser visto por uma criança que vai ter pesadelos à noite.
Não fiz nada porque sou influenciável. E tive medo, outra vez. 

A energia mudou com aquele grupo de pessoas especiais. Energia criativa e etérea, a melodia no corpo. Um grupo pequeno, ao qual não pertenço, mas isso não me deixa triste. Sei que pertenço a cada uma daquelas pessoas, de formas diferentes, com experiências diferentes. 


Mas de facto, há coisas que me entristecem.
A indiferença, principalmente a minha.
A consciência, só a minha.
A possibilidade do fracasso. 
A palavra "família".

E às vezes gostava de não ser tão estranha, ou de perceber porque o sou. Mas isso é peanuts.

2 comentários:

  1. mas eu cá acho que só tu te achas assim tão estranha... e ainda tens um longo caminho pela frente para errares e acertares, e aprenderes... não desistas! :D

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  2. Amo a forma como escreveste este e o outro post seguinte, apesar de não terem uma mensagem assim tão positiva =S Sabes que não pareceste nada uma estranha lá no meio. Que estás à vontade =)

    Quanto a medos são normais =) Existem apenas para nos confrontarmos connosco mesmo e evoluirmos mais um pouco =)

    abreijos,
    LMF

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