1 de outubro de 2011

reencontro

Muita gente, caras novas. E no meio dos olhares diferentes, os antigos, cúmplices. Quando me cruzava com aquelas pessoas, percebia as saudades que sentia de estar ali com elas.

As saudades que sentia daquela energia, de um timbre completamente diferente. Ao início é estranho, mas é exactamente: primeiro estranha-se, depois entranha-se. Torna-se uma parte do nosso ser, com a qual é sempre saboroso reencontrarmo-nos. Como um voltar a casa, lar doce lar, a nossa cama, podermos andar sem soutien e sem vergonha. Respirar. Liberdade. Pertencer.

Hoje senti que pertencia ali. Não senti ansiedade. Olhei para o lado e vi gente nova "fora de si". Adorei. Deitada no chão de madeira, ofegante, olhos fechados, tensão nos músculos, inspiração a quatro tempos, expiração com som, espreguiçar à gato, roda.

Soube tão bem :)
Prometo a mim mesma que este mês (ou no próximo, vá) vou passar um fim-de-semana a Évora!


Uma música na minha mente:





Para finalizar, não me importo minimamente de ter comprado um chocolate para beber um copo de água, nem de ter perdido um comboio de propósito e um comboio sem querer. Cresci mais numa hora do que em semanas da minha existência. Percebi-te/me. Obrigada pela partilha.

Previsível não é a palavra.

3 comentários:

  1. E serás sempre bem-vinda ao palco... :)

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  2. Obrigada, gostei da tua descrição da minha escrita :b
    E sim, nunca se perde nada em arriscar, excepto em alguns casos em que as pessoas se afastam e assim. Mas pronto xD

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  3. Ai, mas podias fazer que eu não me importava ahahah
    Opah que querida, dou o meu melhor a escolher as imagens e as musicas :D

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